Se você quer emagrecer, provavelmente já escutou que não pode comer aquele alimento x ou y. Mas veja a imagem dessa publicação, pois ela vale mais do que mil palavras. Vamos nessa!
Em um período complicado como esse que vivemos, muitas pessoas acabam comendo em excesso. Felizmente, existem maneiras de melhorar os hábitos e contornar estes exageros alimentares.
Use essas dicas como ponto de partida para ajudar a estabelecer uma rotina nova e saudável e procure ajuda profissional, se necessário.
Profissionais de saúde como psicólogos, médicos, nutricionistas e profissionais de educação física podem oferecer um direcionamento mais individualizado em cada situação que compete a sua área, por isso se houver necessidade não hesite em procurá-los!
Referências
Daniels MC, Popkin BM. Impact of water intake on energy intake and weight status: a systematic review. Nutr Rev. 2010.
Carreiro AL, et al. The Macronutrients, Appetite, and Energy Intake. Annu Rev Nutr. 2016.
Ortinau LC, Hoertel HA, Douglas SM, Leidy HJ. Effects of high-protein vs. high- fat snacks on appetite control, satiety, and eating initiation in healthy women. Nutr J. 2014.
Rolls BJ. Dietary energy density: Applying behavioural science to weight management. Nutr Bull. 2017.
Ohkuma, T, Hirakawa, Y, Nakamura, U, et al. Association between eating rate and obesity: a systematic review and meta-analysis. Int J Obes (Lond). 2015.
Dorling J, Broom DR, Burns SF, et al. Acute and Chronic Effects of Exercise on Appetite, Energy Intake, and Appetite-Related Hormones: The Modulating Effect of Adiposity, Sex, and Habitual Physical Activity. Nutrients. 2018.
Ogden J, Coop N, Cousins C, Crump R, Field L, Hughes S, Woodger N. Distraction, the desire to eat and food intake. Towards an expanded model of mindless eating. Appetite. 2013.
Sominsky L, Spencer SJ. Eating behavior and stress: a pathway to obesity. Front Psychol. 2014.
Taheri S, Lin L, Austin D, Young T, Mignot E. Short sleep duration is associated with reduced leptin, elevated ghrelin, and increased body mass index. PLoS Med. 2004.
Se você quer emagrecer, certamente você já teve aquele surto de compulsão alimentar e imediatamente se arrependeu de ter feito isso. Para ajudar a controlar melhor essa compulsão alimentar, leia a reflexão da Nutricionista Isis Moreira. Boa leitura!
Às vezes é difícil, eu sei: a vontade de comer é maior do que a vontade de fechar de boca! Seu cérebro diz “não”, mas a emoção diz “sim, só mais um pedacinho…”. Quem nunca? E de pedaço em pedaço se encontra um vazio inteiro. Qual vazio? Aquele de se preencher de comida e se ver ainda incompleto.
A comida pode até disfarçar uma emoção, mas não a resolve. Comida não resolve problema, mascara-o temporariamente. Comida não aumenta alegria, isso é fantasia. A alegria passa, a tristeza também e tem gente que no calor da emoção se atraca em comilança desnecessária. Domine as emoções, pois depois que elas se vão o que fica é a sua racionalidade ou o seu arrependimento.
👉Pergunte-se: “preciso mesmo disso?”, “o que posso fazer agora sem ser comer?”, “vou me arrepender depois?”, “já comi besteiras nessa semana?”, “estou exagerando?”, “essa atitude está em acordo com o meu objetivo?”, “o que vou perder com isso?”, “por que meu objetivo é importante pra mim?”, “qual outro jeito de resolver o que sinto agora?”.
👉Você é o dono de sua vida e suas atitudes podem salvar suas metas! Por mais clareza e intenção focada: ao invés de cair na comida, que tal cair em si mesmo e se levantar? Beijos da Nutri! 💋#compulsãoalimentar#consciênciaalimentar#hábitos
Diante da grande discussão em torno da liberação dos inibidores de apetite, gostaria de retornar um assunto publicado há algum tempo neste blog para você ter mais informações a respeito desse tema.
Por qual motivo?
As pessoas obesas geralmente sofrem o seguinte tipo de julgamento: “Ah, é só parar de comer que ele emagrece!”
Ilustração: Jurema Sampaio Artista Plástica/Designer/WebDesigner
Será que é simples assim?
Fortuna et al. (2012) relatam que o açúcar presente em alimentos altamente calóricos e gordurosos, dispara a liberação de endorfinas e dopamina numa região do nosso cérebro conhecida como nucleus accumbens. Essa estrutura se comunica com outras estruturas do seu cérebro, e assim, coordenam nossos comportamentos relacionados ao prazer por determinada atividade como jogo, sexo, drogas, e no caso do obeso, o alimento.
Mas você pode pensar, basta tirar estes alimentos então! Será?
Gearhardt et al. (2011) constataram em mulheres obesas uma ativação deste circuito do prazer ao apresentarem uma imagem de um milk-shake de chocolate. Entretanto, esse fato não foi constatado em mulheres com IMC dentro da normalidade. Algo similar foi constatado por Childress et al. (1999) ao apresentaram um vídeo sobre a compra e o uso de cocaína para ex-usuários e não-usuários. As pessoas que se recuperavam do vício da cocaína apresentaram a ativação de estruturas do prazer, enquanto os não-usuários não apresentaram a ativação dessas estruturas.
Isso significa que:
1. as pistas visuais, como a foto de um alimento no cardápio, pode estimular o circuito do prazer e induzir a compulsão pelo alimento;
2. A similaridade com o usuário de cocaína mostra o quão difícil é para muitas controlar a vontade de comer por compulsão.
Por outro lado, existem alguns estudos mostrando os benefícios do exercício no controle dessa compulsão alimentar. Quando terminar de ler publico aqui para vocês!!
Por fim, gostaria de compartilhar a frase do filósofo Friedrich Nietzsche “E aqueles que foram vistos dançando foram julgados insanos por aqueles que não podiam escutar a música”.
Como já dito em outros posts a soma de alguns fatores contribuem para uma pessoa se tornar obesa. Um dos fatores mais significativos é o consumo de alimentos altamente calóricos e gordurosos.
Mas quais os motivos que induzem as pessoas consumirem esses alimentos de forma significativa?
Um dos motivos apresentados por Fortuna et al. (2012) é que o açúcar presente nesses alimentos altamente calóricos e gordurosos, dispara a liberação de endorfinas e dopamina (um neurotransmissor – http://pt.wikipedia.org/wiki/Dopamina) numa região do nosso encéfalo conhecida como nucleus accumbens. Essa estrutura se comunica com outras estruturas no encéfalo, e assim, coordenam nossos comportamentos relacionados ao prazer por determinada atividade.
A figura ilustra as projeções (em azul) no nosso encéfalo do circuito do prazer. Ilustração: Jurema Sampaio Artista Plástica/Designer/WebDesigner
Isso quer dizer que em algumas pessoas os alimentos com uma alta palatabilidade induzem a liberação de endorfinas e dopamina nessa região específica do nosso encéfalo de modo similar a muitas drogas de abuso como a cocaína. Dessa forma, essas pessoas apresentam um risco maior de se tornarem obesas, pois o alimento altamente calórico atua nesse circuito do prazer da pessoa, que por sua vez, ocasiona a compulsão pelo alimento.
PESQUISA
Gearhardt et al. (2011) constataram em mulheres obesas uma ativação de estruturas especificas do nosso encéfalo que controlam nossas sensações de prazer ao apresentarem uma imagem de um milk-shake de chocolate, enquanto que esse fato não foi constatado em mulheres com IMC dentro da normalidade. Algo similar foi constatado por Childress et al. (1999) ao apresentaram um vídeo sobre a compra e o uso de cocaína, o qual as pessoas que se recuperavam do vício da cocaína apresentaram a ativação de estruturas do prazer, enquanto as pessoas do grupo que não consumiam a droga não ocorreu a ativação dessas estruturas.
Isso significa que as pistas visuais, como uma foto de um alimento no cardápio, podem estimular a compulsão pelo alimento e assim comprometer a dieta de uma pessoa que busca a redução do seu peso”. Dessa forma, a consulta com um profissional da área da psicologia, bem como um nutricionista pode ajudar muito nesse processo de compulsão pelo alimento.
Sempreguiça 